

Caminho por Cocal do Sul, passando pela capela de Nossa Senhora de Fátima e Substação da Casan.
No próximo sábado 31/05, NÃO HAVERÁ GIRA.
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Quando o "nós" silencia, o "eu" morre afogado em si
Na Umbanda, ninguém é inteiro sozinho.
Somos pedaços de axé que só fazem sentido juntos.
Para viver o coletivo, é preciso deixar o orgulho na porta, despir-se das vaidades e abrir espaço para o afeto.
O terreiro é altar e espelho: mostra onde nosso ego impede a fluidez, onde nossa rigidez sufoca o outro.
Em um mundo que valoriza o "eu primeiro", o "nós" se torna revolucionário. Porque axé só floresce onde há comunhão.
Viver A Umbanda é entrar num corpo que não é só seu — é habitar uma pele de muitos, uma casa de todos, uma respiração coletiva onde o tempo é espiral e a verdade dança em roda. No terreiro, ninguém é inteiro sozinho.
Somos pedaços de axé que só fazem sentido quando se encontram.
Mas, para viver isso, é preciso descer do trono do próprio orgulho, despojar-se do peso do mundo moderno, onde cada um é um rei de si mesmo, coroado pela solidão.
É preciso tirar as sandálias na porta do templo, mas também os escudos emocionais, as vaidades que vestem a alma de ferro e impedem a oferenda do afeto.
Umbanda é altar, mas também espelho. Ele mostra onde sua rigidez impede o fluxo da água, onde seu fogo queima os que estão ao lado, onde o ar não circula porque o ego ocupou todo o espaço.
Na sociedade do “eu primeiro”, onde se constrói muros com selfies e se cava poços de solidão com curtidas, o “nós” se torna insuportável — porque o “nós” exige escuta, espera, aceitação da diferença, abdicação do controle.
E, no entanto, o axé só floresce onde há comunhão.
Não há orixá sem roda, não há ebó sem destino comum, não há cantiga que se entoe sozinha.
A crença no coletivo é um ato revolucionário.
A fé no outro, o cuidado com a presença do outro, a entrega sem garantia de retribuição: tudo isso são sementes plantadas em solo ancestral.
Porque a Umbanda não é sobre você.
É sobre os que vieram antes, os que estão ao seu lado e os que virão depois.
É sobre se fazer raiz para que outros possam ser galhos.
Quando o “nós” deixa de existir, o “eu” implode.
Porque o “eu” só se reconhece ao refletir-se no olhar dos seus.
Só é possível ter orí quando se sabe pertencer a um corpo maior — corpo de axé, de história, de comunidade.
Que possamos reaprender o “nós” para nos reencontrarmos.
Porque o axé não vive no alto de uma torre solitária.
Ele dança descalço, de mãos dadas, no barro sagrado da coletividade.
E ali, no meio da roda, entre folhas, rezas e olhares que se reconhecem, o “eu” renasce como parte — e, enfim, como força.
Axé
Em nossa Casa buscamos nos manter fiéis às Leis e Fundamentos da UMBANDA como passada, ensinada e praticada por seus Dirigentes Espirituais. O C.E.U.P.T.C.I. tem por missão o desenvolvimento e estudo das potencialidades humanas de seus praticantes e frequentadores. Com uma visão filosófica voltada à prática da vida e suas relações, o CEUPTCI, promove encontros públicos e privados além de vivências pautadas em uma visão espiritual!
Caminho por Cocal do Sul, passando pela capela de Nossa Senhora de Fátima e Substação da Casan.
Caminho por Cocal do Sul, virando a direita na XIII cruz, em direção ao Rio Perso.
Passando pela Substação de energia e a Igreja Nossa Senhora da Saúde.
Permanecer na SC 445 em direção a Siderópolis
Lembre-se que aqui é um ambiente religioso, por isso pedimos que use roupas que estejam
condizentes com o local. Evite conversas durante a sessão, lembre-se do propósito do
ambiente e mantenha a concentração, reze.
Evite: decotes, transparências, roupas curtas,
shorts (mulher) e bermudas (homens).
Para que você se sinta mais seguro, separamos algumas dúvidas que são muito frequentes nos terreiros de Umbanda. Se você não nos conhece, você pode conferir abaixo como funciona aqui no CEUPTCI.
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